Mostrando postagens com marcador Banheiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Banheiro. Mostrar todas as postagens

01/12/2014

Nossa Bacia de Evapotranspiração

Este será o último desafio da casa verde antes da nossa mudança definitiva: a solução sustentável para as águas negras e cinzas. Optamos pelo sistema de evapotranspiração (somente para o que sai das privadas da casa) e círculo de bananeiras (chuveiros, pias dos banheiro e cozinha e lavanderia, ainda que na lavanderia contaremos com o sistema de reaproveitamento de água da máquina de lavar).

O primeiro passo foi escolher o lugar mais adequado para os sistemas. Na planta da casa, os banheiros, a lavanderia e a cozinha estão todas do mesmo lado, o que economiza canos e facilita a interligação dos mesmos para os sistemas. Tanto a BET como o circulo de bananerias necessitam de muito sol para o seu bom funcionamento. Aproveitamos uma caída do terreno e o cavamos o buraco a uns 10m da casa.

Este é o esquema do BET:



"A Bacia de Evapotranspiração, conhecida popularmente como “fossa de bananeiras”, é um sistema fechado de tratamento de água negra, aquela usada na descarga de sanitários convencionais. Este sistema não gera nenhum efluente e evita a poluição do solo, das águas superficiais e do lençol freático. Nele os resíduos humanos são transformados em nutrientes para plantas e a água só sai por evaporação, portanto completamente limpa."
Fonte: www.setelombas.com.br

Toda a informação técnica e o manual da construção do sistema, vocês podem encontrar neste link, do Sítio Sete Lombas (SC).

Acho que a parte mais dificil foi cavar o buraco, ou "piscina", como apelidamos. O solo do nosso terreno é extremamente duro e cheio de pedras. E este foi o processo mais lento da BET. Assim que o buraco ficou pronto, frebocado e impermeabilizado. Depois começamos a encher com entrulhos. Essa parte foi relativamente fácil. Além das telhas quebradas que encontramos pelo sítio e nas casas vizinhas, uma fábrica de tijolos cerâmicos nos doou uma grande quantidade de tijolos quebrados e defeituosos. Com isso conseguimos completar o volume necessário para a primeira parte do "filtro".

Nossa amiga Chris veio mais uma vez nos ajudar, e desta vez trabalhou duro carregando os tijolos até a "piscina".

Algumas fotos do processo:







Continua nos próximos dias...

07/10/2013

Canos e encanos!

No último mês o reboco foi trabalhado de maneira lenta e terapêutica. Uma vez descoberta sua fórmula, as paredes foram feitas sem pressa. No final das contas, quem nos ajuda a completar as paredes com barro, é nosso cunhado, Fábio Levada, um iniciado na permacultura com grande potencial, ainda sem saber...

Partimos para a parte hidráulica, e essa é uma que mete medo. Iniciamos com o encanamento de água fria. Nossa caixa d´água está a uns 50m afastada da casa, numa torre bem alta, feita de postes de eucalipto. Mesmo a caixa estando exposta ao sol (as árvores ao redor dela ainda estão pequenas), a água chega fresquinha na torneira, já que faz todo seu percurso por debaixo da terra.
Nosso fogão a lenha, como havia comentado em outro post, veio com uma serpentina para aquecer a água do banho e da pia da cozinha. No inverno, será bem vindo seu calor, mas no verão acredito que ficará a maior parte do tempo apagado. Por isso, compramos também um sistema de aquecedor solar de baixo custo, para ter água quente o ano todo, e o grande trabalho foi combinar os dois sistemas. Consultei os fabricantes, mas nenhum pode me ajudar. A questão é que o forno já veio com um boiler, de 125L. Pequeno e simples. Já os painéis solares vieram com um boiler de 250L. Então o que a gente precisava era descobrir como integrar os dois reservatórios de água. Fomos seguindo os dois manuais e tratando de achar o ponto comum entre eles. O problema maior é que o boiler do sistema solar, por ser de baixo custo, só permite que a água tenha 70°C. Não deve passar disso. Por outro lado, não tinhamos como garantir que a água do fogão a lenha não passasse dessa temperatura. Então até a chegada de água quente aos seus respectivos boilers, os sistemas são separados. Os unimos na saída. Mas para fazer toda a montagem, cometemos muitos erros, muitos vazamentos e muita frustração. No domingo, conseguimos abrir as torneiras. Não há vazamentos e a questão da temperatura, só vamos poder testar no próximo fim de semana.
O presente por tanto esforço e quebra cabeça veio numa tarde fria. A visita de um esquilo, que ficou nos observando durante toda a instalação.


Paralelamente à montagem dos canos, começamos a colocar o acabamento de um dos banheiros. As paredes são de cacos. Restos de revestimentos e pisos doados, encontrados e comprados (fora de linha) e espelhos. 
A base da pia foi feita com garrafas pet preenchidas com terra, tijolos de adobe e dormentes. A pia será um vaso de barro. 
Esperamos poder mostrar o resultado final em algumas semanas!









El mes pasado, el revoque se trabajó lenta y terapeuticamente. Una vez lograda su fórmula , las paredes se trabajaron sin prisa . Al final, quien nos ayuda a completar las paredes con barro, es nuestro cuñado, Fábio Levada, un iniciado en permacultura con un gran potencial , aún sin saberlo ...

Empezamos el sistema hidráulico , y este es si, nos dio miedo. Primero con las tuberías de agua fría. El depósito de agua está aproximadamente a 50 metros de la casa, una torre muy alta , hecha de postes de eucalipto. Apesar de su exposición constante al sol ( los árboles que lo rodean son todavía pequeños ), el agua llega al grifo muy fria, ya que hace su recorrido por el subsuelo .

Nuestra cocina de leña, como comentamos en otro post, vino con una serpentina para calentar el agua del baño y fregadero de la cocina . En invierno, será muy bienvenido su calor , pero en verano creo que estará la mayor parte apagada. Así que compramos también un sistema de calentador solar de bajo costo para tener agua caliente durante todo el año , y la gran obra fue la de combinar los dos sistemas. Consulté a los fabricantes, pero ninguno me pudo ayudar. La cuestión es que el horno vino ya con su tanque de 125L . Pequeño y sencillo . Los paneles solares vienen con un tanque de 250L. Así que lo que necesitábamos era encontrar la manera de integrar los dos . Al inicio, fuimos consultando los manuales y tratando de encontrar un punto común entre los dos. El problema más grande es que la caldera del sistema solar, debido a su bajo coste, solo se permite que el agua tenga hasta 70 ° C. No se debe pasar . Por otra parte, no teníamos manera de garantizar que el agua del horno de leña no pasara  esta temperatura. Asi que hicimos los dos sistemas estan separados, hasta la entrada de agua caliente en ellos, y los unimos ya en la salida para los grifos de la casa. Obviamente que hasta llegar a eso, cometimos muchos errores, mucha fuga de agua y mucha frustración, pero el domingo, abrimos los grifos. No hay perdidas en los caños, lo mas importante para empezar. La proxima semana, testaremos su funcionamiento.
Todo este esfuerzo, por lo menos vino con un regalo.La visita de una ardilla, que nos estaba mirando mientras trabajabamos.
Además de la instalación de tuberías , empezamos a poner el acabado en uno de los baños. Usamos restos de revestimientos y pavimentos donados , encontrados  y comprados (estoques con defectos etc) y espejos.

La base de la pileta la hicimos con botellas de plástico llenas con tierra, ladrillos de adobe y dormientes. El lavabo es una maceta de barro .

Esperamos mostrar el resultado final en un par de semanas!

Acho que isso também te interessa.../Creo que tambien te va a interesar...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...