05/08/2011

Minimutirão do fim de semana/ Minicooperativa del fin de semana

*La traducción en español está en esa misma publicación, abajo de las fotos

O nosso processo para fazer os tijolos de Adobe era o seguinte:
-Buscávamos a terra e trazíamos para perto do lugar da "obra"
-Peneirávamos 
-Jogávamos alguns baldes de terra dentro da vala e pisávamos.
-Adicionávamos a palha
-Jogávamos essa mistura de lama e palha na forma
-Desenformávamos e deixávamos secar.
O inconveniente de todas essas etapas é a escassa mão de obra (às vezes com a ajuda da Larissinha e da Ilza), e entre peneirar, pisar e jogar a lama, sentíamos que o nosso trabalho não estava rendendo. Em três dias de trabalho, chegamos ao numero de 30 tijolos. Era desanimador pensar em quantos meses demoraríamos em alcançar um numero razoável para a construção da nossa casa. Nessas horas, vinha aquela sensação de "acho que não vamos conseguir". O adobe funciona muito bem, quando feito em mutirão: um só peneirando, outro trazendo a terra, vários pares de pés pisando a amassando o barro, outros só cuidando da etapa da forma... 
Sem dúvida, um trabalho como esse necessita de paciência e determinação. A sustentabilidade, assim como a permacultura pedem esse respeito à velocidade dos processos naturais. Também, usar os pés para amassar a lama é muito mais ecológico que usar a betoneira, que precisa de energia elétrica para funcionar. Mas acho que o nosso caso (de pouca mão de obra e falta de tempo para dedicarmos a essa obra) justifica o uso racional da tecnologia a nosso favor. Da mesma maneira que se justifica o uso da maquina de lavar roupas para lavar as fraldas de pano do meu filho... Ainda que, consumindo energia elétrica, o nosso nível de agressão nunca alcançará os níveis da industrialização (seja de fraldas descartáveis ou de blocos de cimento), do consumo de água, do transporte dessa produção e do lixo gerado por esses processos. 
Enfim, estivemos varias semanas só peneirando terra para juntar uma grande quantidade.
Também, aproveitei para caminhar pelo sitio vizinho buscando esterco de vaca (com a autorização do seu proprietário, que, aliás, achou meio estranho quando expliquei que era para fabricar tijolos e não para por na horta). O esterco vai muito bem à mistura de Adobe. Estabiliza a "liga" e evita que insetos façam sua morada dentro dos tijolos. 
Porém no Sábado, recebemos a visita/surpresa/ajuda da Chris, do TC e da Leticia, que queriam participar da produção de adobe. 
Como era a primeira vez que usávamos a tal da betoneira, o Gonzalo e eu ainda estávamos experimentando a quantidade exata de cada ingrediente. Não jogamos o capim na betoneira, porque pensamos que iria enroscar tudo ali dentro. Definimos assim: 32 baldes de terra, 2 baldes de esterco, 2 baldes de água (a terra estava bastabte umida) Depois, de alguns minutos de mistura, jogamos tudo dentro de uma caixa d água velha que encontrei no barracão do sitio e só então pisávamos para misturar a palha. Mesmo assim aceleramos incrivelmente o processo e aumentamos a quantidade.
Depois disso, enquanto duas pessoas nos iam trazendo a lama, os outros três iam jogando na forma. Foi divertido trabalhar em varias pessoas. Conversamos, discutimos, fizemos piadas. 
No final da tarde começou a chover, e paramos a produção. Cobrimos tudo com palha e depois de tomar algo para refrescar (para os adultos, uma cervejinha, para os adolescentes, refrigerante) fomos, todos sujos de barro e alguns descalços, caminhar pelo sitio. Aproveitamos para ir ao pomar e colher alguns limões e laranjas do pé. 
No domingo, já sem o mini mutirão, Gonzalo e eu voltamos ao trabalho. Desta vez experimentamos jogar a palha na betoneira, e depois de misturada, a lama, direto na carriola, que me era trazida até o lugar da forma. Funcionou, não tivemos problema e isso também economizou tempo.
Depois dessas duas jornadas de trabalho, contabilizamos um total de 63 tijolos e meio, isto é, triplicamos o nosso rendimento.
O lado ruim é que a velocidade de peneirar a terra, não acompanha a produção. E como o clima não ajudou nos últimos dias, vamos precisar de mais tempo até juntar uma boa quantidade de terra para a fabricação dos tijolos. 
A chuva da semana que passou desanimou, porque não pude dedicar nenhuma hora aos adobes. Mas pelo menos, aproveitar para trabalhar em uma luminária de Tetrapak, que um dia estará em algum lugar da futura casa.
@Chris, @TC, @Letícia: Valeu!!!







 

 


Nuestro proceso para hacer los ladrillos de adobe era lo siguiente: 
-Traíamos la tierra cerca de la “obra”
-La filtrábamos 
-Tirábamos algunos baldes de tierra adentro un pozo a la pisábamos.
-Añadíamos la paja
-Tirábamos la mezcla en la forma -Desinformábamos, y dejábamos  que se secara. 
El inconveniente de todas esas etapas es la escasa mano de obra (a veces con la ayuda de Larissinha y Ilza), y entre filtrar, pisar y tirar el barro, sentimos que nuestro trabajo no avanzaba. En tres días de trabajo, llagamos solo a 30 ladrillos. Nos dejaba sin coraje pensar en cuántos meses demoraríamos para llegar a un número razonable para la construcción de nuestra casa. En esos momentos tenía la sensación de “creo que no vamos a lograrlo”. El adobe funciona bien cuando se lo hace en esfuerzo conjunto.: uno filtra la tierra, otro la trae, varios pares e pie mezclando el barro, otro solo trabajando con la forma…Sin duda, una obra como esta requiere paciencia y determinación. La la sostenibilidad y la permacultura exigen respeto a la velocidad de los procesos naturales. También, usar los pies para amasar el barro es mucho más ecológico que el uso de la hormigonera, que requiere electricidad para funcionar. Pero creo que nuestro caso (poca mano de obra y falta de tiempo para dedicarse a este trabajo) justifica el uso racional de la tecnología a nuestro favor. De la misma manera que justifica el uso de lalavadora para lavar los pañales de tela de mi hijo... A pesar de que la electricidad que consumen, nuestro nivel no de agresión no llega a los niveles de industrialización (sea de los pañales desechables o bloques de cemento), el consumo de agua, transporte de la producción y los residuos generados por estos procesos. Al final, estuvimos varias semanas solo filtrando la tierra para juntar una gran cantidad. Además, solía caminar por la propiedad del vecino en busca de bosta de vaca (con el permiso de su dueño, que no entendió muy bien cuando le dije que era para hacer  ladrillos y no para el jardín). La bosta va muy bien con la mezcla de Adobe. Estabiliza y  evita que los insectos hagan su hogar dentro de los ladrillos. Pero el sábado recibimos la visita / sorpresa / ayuda de Chris,  TC y Leticia, que querían participar en la producción de adobe. Era la primera vez que utilizamos la hormigonera, así que Gonzalo y yo todavía estábamos probando la cantidad exacta de cada ingrediente. No tiramos la paja en la hormiguera, ya que pensamos que se iba a “amarrar” adentro y dificultar la mezcla. Llegamos a estas cantidades: 32 baldes de tierra, dos baldes de bosta fresca, 2 baldes de agua (la tierra estaba húmeda). Luego de unos minutos de mezcla, tiramos todo ello en un viejo tanque de agua que encontramos por acá, y finalmente empezamos a pisar para misturar la paja. Aun así, aceleramos de manera increíble todo el proceso y aumentar la cantidad de material final. Después de eso, mientras dos personas traían el barro, los otros tres lo tiraban a la forma. Fue divertido trabajar en varias personas. Hablamos, discutimos e hicimos chistes. Por la tarde empezó a llover, y la producción se detuvo. Cubrimos todo con paja y luego a tomar algo para descansar (para adultos, una cerveza, para los adolescentes, gaseosa). Después fuimos, todos sucios de barro y algunos descalzos, caminando por la chacra. Aprovechamos para recoger algunos limones y naranjas. El domingo, ya sin la “mini cooperativa”, Gonzalo y yo fuimos a trabajar. Esta vez probamos de poner la paja en la hormigonera, y después de mezclada con el barro, justo a la carretilla, que Gonzalo me traía el lugar donde lo iba a tierra a la forma. Funcionó, no tuvimos ningún problema y también se ahorró mucho tiempo. Después de estos dos días de trabajo, contabilizamos un total de 63 ladrillos y medio, es decir, nuestra producción se triplicó. La desventaja es que la velocidad de filtrar la tierra no alcanza la de la producción. Y como el clima no ha ayudado en los últimos días, vamos a necesitar más tiempo para juntar una buena cantidad de tierra para la fabricación de los ladrillos. 
La lluvia de la semana pasada casi me aburrió, porque no podía dedicar mis horas libres a los adobes. Por eso, me dedique a trabajar en una lámpara hecha con Tetrabrik, que un día estará en algún lugar de la futura casa. 

@Chris, @TC, @Letícia: Muchas gracias!

3 comentários:

  1. Adorei, Má.

    Pena que não estamos aí para engrossar o "grande" mutirão!!!

    bjs

    ResponderExcluir
  2. hj tive o prazer de conhecer o gonzalo. um cara muito legal so falta eu ir conhecer a casa de vocês sou estudante de arquitetura e amo a bio arquitetura fico muito feliz de saber que tem voces dando esse primeiro passo aqui em louveira abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Israel,

      o Gonzalo vai entrar em contato com vc pra vc vir conhecer a nossa casa!

      Abraço!

      Excluir

Acho que isso também te interessa.../Creo que tambien te va a interesar...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...