18/08/2011

Os números não ajudam, amigos sim!/ Los números no ayudan, amigos si!


La traducción al español se encustra en este mismo Post, abajo de las fotos.

Praticamente todas as pessoas que nos vêem fazendo os tijolos de Adobe nos perguntam: "Quantos tijolos vocês já fizeram? E Quantos tijolos vão precisar para construir a casa?
E quando falamos de números, a maioria sorri, tipo, querendo dizer: "Isso é impossível!". Confesso que no começo os números me preocupavam. O Gonzalo e eu calculávamos quantos dias tínhamos que dedicar para alcançar a nossa meta, e isso, acho que não nos motivava muito. 
Comecei a pensar: porque nós, humanos, somos movidos a valores exatos? Números, contas, índices, porcentagens, probabilidades... Não há um só dia na nossa vida em que não pensamos nesses malditos simbolinhos: a idade, o peso, a conta no banco e até o numero de amigos que temos na rede... Os números estão tão presentes no nosso dia a dia e acho que mais atrapalham do que ajudam...
Por isso decidi não pensar mais em quantidade, afinal, não é disso que a nossa casa será feita. Há outras coisas que dão mais sustentação nessa obra do que valores: nossa dedicação, nossa união, a vontade de realizar esse sonho. 
E uma das coisas que mais contribuiu para eu me esquecer dos números foi a ajuda e apoio de amigos. 
No ultimo final de semana, quem veio de longe nos ajudar foi a Carol Bonifacio, amiga do colégio, acho que fazia uns 10 anos que a gente não se via... Ela veio na tarde do sábado e ficou algumas horas. Antes de ir embora me disse: "Gostei muito de ter ajudado, mesmo que tenha sido só um pouquinho..."
Que nada, a Carol ajudou muito! É mais do que um apoio físico, é um empurrão de motivação. 
Outra pessoa que nos ajuda muito é a Ilza. Ela mora aqui no sitio e faz questão de dedicar algumas horas da semana para ajudar. Enquanto trabalhamos juntas, ela me conta historias da família, que veio do Paraná, e lá, moravam em uma casa de pau a pique construída pelos pais dela. Diz até que no futuro, ela e o marido pensam em fazer uma casa parecida à nossa... E isso estimula demais!
Sobre a fabricacão dos últimos Adobes: a novidade é que desta vez, experimentamos fazer o adobe com furinhos, assim aproveitamos mais o material, o tijolo fica mais leve e é mais fácil de pagar. Usamos garrafas de vinho...
Bem, graças a essas mãozinhas já temos xxx tijolos... Não, não vou mais contar... A casa crescerá à sua maneira e ao seu tempo...
Ainda falando em números, a votação para a escolha do nome da casa está encerrada temporariamente. Os nomes "Raízes" e "Casa que te quero verde" terminaram empatados. Como dissemos no inicio, o legal seria ir descobrindo o nome da casa durante toda a sua construção. A idéia de Raízes foi do Enrique, o pai do Gonzalo. Mas confesso que puxo a sardinha pro nome que gente escolheu para o Blog. Vamos deixar passar o tempo e esperar por outras idéias ou mesmo pela escolha de um desses dois nomes... Acho que durante a obra, vamos acabar definindo... Como sempre, outras sugestões são sempre bem vindas.




furos com garrafas de vinho/agujeros con botellas de vino


adobe secando/adobe secandose

A Carol aprendeu rapidinho/Le salió muy bien a Carol


O filhote também quer participar/ El "filhote" tambien quiere participar

A terra usada é do proprio sitio/La tierra usada es de la quinta

Prácticamente todas las personas que nos ven haciendo adobes preguntan: "cuántos ladrillos ya hicieron? ¿Y cuántos ladrillos tendrán que hacer todavía para construir la casa? Y cuando les hablamos  de números, la mayoría sonríe, como queriendo decir: "eso es imposible!". Confieso que al principio la me preocupaban los números. Gonzalo y yo calculábamos cuántos días teníamos que laburar para lograr nuestra meta y esto, creo que no nos motivaba mucho.  Me puse a pensar: porque los seres humanos son movidos a valores exactos? Números, cuentas, índices, porcentajes, probabilidades... No hay uno solo día en que no nos encontramos con estos malditos simbolitos: edad, peso, la cuenta en el banco, el número de amigos que tenemos en la red... Los números son tan presentes en nuestro día a día y creo que más molestan que ayudan. Así que decidí no pensar más en cantidad, hay otras cosas que también dan sostén a nuestra casa: la unión, la dedicación, el deseo de lograrlo…
Y una de las cosas que más contribuyeron para que yo olvidara a los números fue la ayuda y el apoyo de amigos.
El último fin de semana, quien vino de muy lejos para ayudarnos  fue Carol, amiga de la escuela… Creo que hace como 10 años que no la veía... Ella llegó en la tarde del sábado y se quedo por algunas horas. Antes de irse, me dijo: "Me encantó haber ayudado, aunque sea sólo un poquito..."
No fue así: Carol ha ayudado mucho! Es más que la ayuda física, es un impulso de motivación.
Otra persona que nos ayuda mucho es Ilza. Ella vive aquí en la quinta y le gusta dedicar unas horas de la semana para ayudar. Cuando trabajamos juntas, ella me cuenta historias de familia, que vino de Paraná y que vivía en una casa de “pau a pique” construida por sus padres. Dice que en el futuro, ella y su marido se imaginan haciendo una casa como la nuestra... Esto sí que es un estimulo!
Sobre los últimos adobes hechos: la novedad de esta vez experimentamos hacer el adobe con agujeros, así aprovechamos el material, el ladrillo queda mas liviano y es más fácil agarrarlo. Utilizamos botellas de vino...
Pues bien, gracias a las “manos” que nos ayudaron tenemos xxx ladrillos... No, ya no cuento mas... La casa crecerá a su manera y a su tiempo...
Todavía hablando de números, la votación para la elección del nombre de la casa está cerrada por ahora. Los nombres "raíces" y "Casa que te quiero verde" empataron. Como dijimos al principio, lo bueno sería ir descubriendo el nombre de la casa a lo largo de su construcción. La idea de “Raíces” fue de Enrique, el padre de Gonzalo. Pero confieso que me gusta mucho el nombre que elegimos para el Blog. Así que, por ahora vamos a dejar el tiempo pasar a ver  qué señal la casa nos da…Igual nuevas ideas son siempre bien venidas. 


FRUTA MADURA

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