26/09/2011

Evento Permacultura ACEL (modulo 1)


La traducción al español abajo de las fotos

Arrumamos as roupas e fraldas na mala, algumas frutas para comer na viagem e pegamos a estrada. Era sexta-feira. Fazia muito calor. Na bagagem também havia muita curiosidade e expectativa.
No final do dia chegamos à São José dos Campos e sem dificuldades encontramos o nosso destino final: a Instituição ACEL. Fomos recebidos pelo Yuri, o organizador do programa de Bio construção. Aquele era o primeiro módulo. Ele nos contou um pouco sobre a Instituição, nos mostrou cada pedacinho, cheio de sinais de que ali predominava a presença das crianças.  A instituição nasceu como uma creche e mais tarde ampliou seu trabalho: hoje há um ambulatório, um núcleo de terapias holísticas, apoio às gestantes e atividades ligadas à permacultura.
Em pouco tempo mais gente foi chegando e logo éramos um grupo que conversava, ria e compartilhava suas historias...
No sábado, o café foi servido às 7:00. O dia estava meio nublado, ameaçando chuva... Fizemos uma roda, e a mãe do Yuri (uma fofa), nos abençoou com as suas palavras cheias de energia... Estávamos prontos para a nossa jornada de trabalho.
O Biscui, que foi nosso mestre de obra, já estava por lá, e aproveitamos a presença dele... 
Começamos com a definição e preparação do lugar da obra. O “ponto inicial” foi marcado e a galera começou a trabalhar: enquanto alguns se ocupavam com a fundação, outros contavam bambu, outros limpavam os troncos de eucalipto e "outros" corriam atrás do Nahuel.
Finalmente a hora do almoço chegou (água na boca). Aí veio aquela preguiça gostosa e a roda se formou para ouvir o som do violão e do bongô...  Mas o som que a gente mais ouviu durante o fim de semana foi o dos sininhos do Yuri. Era a forma de atrair a nossa atenção, ou de dizer de uma maneira linda: “mãos à obra, galera!” No final do dia, os 4 pilares da nossa casinha já estavam em pé. 
Antes do banho e do jantar (hummmm...), o sininho tocou, a roda se formou e alguém puxou uma canção. Quando nos demos conta, estávamos correndo, de um lado para o outro, brincando de “pega-pega”. Foi a energia da criançada que nos contagiou.
À noite, curtimos o som do violão ao redor de uma fogueira, e cantamos, cantamos, cantamos...
No Domingo as paredes começaram a nascer. No fundo da casinha, trabalhamos com taipa de pilão. A forma foi improvisada com mesas e algumas madeiras que estavam por ali. Na hora de bater a terra, nos revezávamos. E que emoção ao tirar o molde e ver que a parede estava realmente ali, em pé.
As paredes laterais seriam de pau a pique, ou melhor, bambu a pique. Fazer o tramado durou todo o dia, mas já está pronto para receber o barro. Mal posso esperar...
Para encerrar fomos visitar uma casa que o Biscui ajudou a construir... O lugar era incrível! Uma das paredes era de taipa, todas as portas e janelas de demolição. O banheiro tinha um teto de vidro, chão com pedras... Nós, maravilhados! O dono da casa nos contou que demorou cerca de 1 ano em construí-la, que gastou a metade do que gastaria numa obra convencional, e que se pudesse mudar algo, teria trabalhado mais com a técnicas com terra. Quer mais estímulo para a nossa "casa que te quero verde"?
Essa vivencia foi muito especial. Conhecemos pessoas incríveis, cada um com sua historia,  mas todos com um universo em comum. Interagimos de maneira natural, era tão simples sorrir e abraçar-se...
Gonzalo e eu voltamos para Louveira, cheios de novas idéias e loucos para começar com a nossa obra. Nahuel voltou dormindo.

Continua...

Acel_Bioconstrucao




Pusimos las ropas y los panales en la valija, algunas frutas para comer durante el viaje y nos fuimos. Era viernes. Estaba muy caliente. Teníamos también en nuestro equipaje mucha curiosidad y expectativa. 
Al final del día llegamos a São José dos Campos y sin dificultad encontrar nuestro destino final: la institución ACEL. Nos recibió Yuri, el organizador del programa de Bio construcción. Ese era el primer módulo. Nos dijo contó acerca de la institución, nos mostró toda la casa, lleno de señales de que allí habían muchos niños. La institución nació como una guardería y más tarde amplió su trabajo: hoy hay una sala para consultas, un núcleo de terapias holísticas, apoyo a mujeres embarazadas y las actividades relacionadas con Permacultura. 
Pronto fue llegando más gente y luego éramos un grupo que hablaba, reía y compartía sus historias... 
El sábado, el café fue servido a las 7:00. El día estaba un poco nublado, amenazando lluvia... hicimos una rueda, nos dimos las manos y la madre de Yuri (linda), nos bendijo con sus palabras llenas de energía... Estábamos listos para nuestra jornada laboral. 
Biscui, que fue nuestro maestro de obra, ya estaba ahí, y aprovechamos su presencia... 
Comenzamos con la definición y preparación del lugar de trabajo. Se marco el "punto de partida" y empezamos a trabajar: mientras algunos se ocupaban con los cimientos, otros cortaban la caña, otros limpiaban el eucaliptus y "otros" corrían detrás de Nahuel. 
Finalmente llego la hora del almuerzo (boca llena de agua). Entonces nos pusimos perezosos, la rueda se para oír el sonido de la guitarra y bongos... Pero el sonido que más se escuchó durante el fin de semana fue el de las campanas de Yuri. Era la manera de atraer nuestra atención, o decir una manera linda: "manos a la obra, muchachos!"Al final del día, los 4 pilares de nuestra casita ya estaban arriba. 
Antes del baño y comedor (hummmm...que exquisito!), las campanas sonaron, la rueda se hizo y alguien sacó una canción. Cuando nos dimos cuenta, estábamos corriendo para todos los lados, jugando “la mancha”. Fue la energía de los niños que nos tocó. 
A la noche, disfrutamos del sonido de la guitarra alrededor de una fogata y cantamos, cantamos y cantamos... 
El domingo las paredes empezaron a nacer. En la parte de tras de la casita, trabajamos con “taipa de pilão”. Las formas las improvisamos con tablas y algunas maderas que estaban por allí. Revezábamos en el momento de golpear la tierra. Y qué emoción cuando sacamos la forma y vimos que el muro estaba realmente allí. 
Las paredes laterales serian de “pau a pique”, o mejor, “bambu a pique”. Hacer la trama duró todo el día, pero ya está listo para recibir la arcilla. Estoy ansiosa por empezar… 
Al final fuimos a visitar una casa que Biscui ayudó a construir... El lugar era impresionante! Una de las paredes era de taipa, todas las puertas y ventanas de demolición. El baño tenía un techo de vidrio, el piso con piedras... Nosotros, encantados! El dueño de la casa nos dijo que tardó aproximadamente 1 año en construirla, que ha pagado la mitad de lo que pagaría por una construcción convencional y que si pudiera cambiar algo, habría trabajado más las técnicas con tierra. Eso nos dio más estímulo para nuestra "casa que quero te verde". 
Esta experiencia fue muy especial. Conocemos personas increíbles, cada uno con su historia, pero todos con un universo común. Interactuamos naturalmente, era tan simple sonreír y abrazarse... 
Gonzalo y yo volvimos a Louveira con muchas ideas y locos para comenzar con nuestra obra. Nahuel volvió dormido. 

2 comentários:

  1. Lindo Marcela e Gonzalo!

    Que belo relato....me senti contemplado por ele...estou divulgando por ae, ok!?

    Grande abraço a vcs e os aguardo de novo!

    Yuri Almeida

    ResponderExcluir
  2. Queridos,muito obrigado pela carona.
    Foi um prazer conhecê-los e espero dentro em breve poder ajudá-los na construção da casa.
    bjo grande
    Doni

    ResponderExcluir

Acho que isso também te interessa.../Creo que tambien te va a interesar...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...