25/06/2013

O dia em que os tijolos acabaram.../El dia que los ladrillos se terminaran...

Estavamos trabalhando praticamente todos os finais de semana. levantando uma parede aqui, outra ali, e vendo a casa criar corpo. Até que um dia, os tijolos acabaram!

Era óbvio que este dia chegaria, mas não imaginamos que fosse tão cedo. Pensamos em convocar outro multirão, mas para isso, muitas coisas deveriam ser preparadas. Pensamos em fazer tijolos entre dois: eu e o Gonzalo, já chegamos à quantidade de 97 tijolos por dia, trabalhando até o sol sumir. Como estou amamentando e no inverno o sol vai embora antes, talvez conseguissemos fazer 50 tijolos com bastante esforço. Estavamos no meio dessas indagações quando surge, nada menos que, o "homem adobe" (já dá para imaginar porque apelidamos o rapaz assim).

Lucivaino é o nome dele, e vive por aqui. Trabalha na construção civil (convencional), tinha acabado de terminar uma obra e tinha 5 dias livres antes da sua viagem ao Sergipe. Contamos sobre nossa questão e ele topou nos dar uma mãozinha. 

Gonzalo fez 10 tijolos com ele, para que aprendera a técnica. Oferecemos pagá-lo, por dia trabalhado, mas ele preferiu receber por tijolos. 

Na segunda-feira, seu primeiro dia de trabalho, fui até a obra para ver como Lucivaino estava se virando. Qual foi a minha surpresa ao constatar que antes do meio-dia ele já tinha feito 50 tijolos! Me disse que estava tudo sobcontrole e que era muito melhor trabalhar com o barro do que com o cimento. "Cimento é muito sujo"- me dizia. 

No segundo dia, já tinha 300 tijolos acumulados. No terceiro dia, cheguei lá cedo para ver o segredo do homem adobe. Ele tinha um ritual antes de começar a trabalhar: colocava a bota, passava o protetor solar , vestia as luvas e começava a juntar a terra na betoneira. Fazia várias massadas, uma montanha de barro e então vinha jogando toda aquela lama nos moldes, usando a pá. Ele dizia que com a mão era cansativo demais. Enchia tudo e com a desempenadeira alisava, tirando o excesso, depois puxava o molde e lá estavam os tijolos prontos. Ele não lavava molde por molde, como a gente tinha recomendado. Passava o barro molhado mesmo e enchia tudo de novo. Era barro para todo lado, nem sei para que usava o protetor solar, só via o Lucivaino quando ele abria os olhos.

Na quinta-feira ele só trabalhou à tarde, mas na sexta, pudemos contar um total de 630 tijolos. Mais do que o homem adobe, este poderia abrir uma olaria sozinho.

Fora o episódio dos adobes, outras coisas aconteceram na obra:
A quase finalização da escada e mezanino e a parede de "portão" a pique. Para esta, tive ajuda da Pamela, na sua última visita à casa. Gratidão.






Estábamos trabajando casi todos los fines de semana en la casa. Una pared aquí, otra allá, y a ver la casa creando cuerpo. Hasta que un día, los ladrillos se terminaran!

Era obvio que este día llegaría, pero no imaginábamos que fuera tan pronto. Pensamos en llamar la gente otra vez para fabricar los adobes,  pero para esto, muchas cosas deberían ya estar preparadas. Pensamos también en la fabricar los ladrillos entre los dos: yo y Gonzalo, ya llegamos a la cantidad de 97 ladrillos por día, trabajando hasta que el sol se fuera. Como estoy amamantando y el sol de invierno se cae antes, tal vez podríamos lograr 50 ladrillos con mucho esfuerzo. 

Estábamos en medio de estas preguntas cuando surge  nada menos que el "hombre adobe" (se puede imaginar por qué lleva este apodo).
Lucivaino es su nombre, y él vive acá cerca. Trabaja con construcción (convencional),  recién terminaba una obra y tenía 5 días libres antes de su viaje a Sergipe. Le contamos sobre nuestra necesidad y el dijo que nos dan una mano.

Gonzalo hizo 10 ladrillos con él, para que aprender la técnica. Le ofrecemos pago por día trabajado, pero el prefirió cobrar por ladrillo.

El lunes, su primer día de trabajo, fui a la obra a ver como las cosas andaban. Que sorpresa al ver que antes del mediodía ya había hecho 50 ladrillos! Me dijo que todo estaba bajo control y que era mucho mejor trabajar con el barro que con el cemento. "El cemento es muy sucio" - me decía.

En el según día, había acumulado 300 ladrillos. Al tercer día, llegué temprano para ver el secreto del hombre adobe. Tenía un ritual antes de empezar a trabajar: poníase las botas, pasaba el protector solar, vestía los guantes y empezaba a reunir a la tierra. Hacia varias mezclas, una montaña de barro y luego tiraba todo ese barro en los moldes, utilizando una pala. Dijo que con las manos era demasiado cansador. llenaba todo y alisaba con la llana, después sacaba el molde y los ladrillos salían listos. No lavaba el molde, como se había recomendado. Pasaba la arcilla húmeda y lo llenaba de nuevo. Era barro por todas partes, ni siquiera sé por que utiliza protector solar, sólo vía a Lucivaino cuando abría los ojos.
El jueves solo trabajó por la tarde,pero el viernes, contamos con un total de 630 ladrillos. Más que el hombre adobe, este podría abrir una cerámica solo.

Además del episodio de los adobes, otras cosas sucedieron en la obra:
La (casi) terminación de la escalera y el entrepiso y la pared de "pau a pique". Para esta, tuve la ayuda de Pamela, en su última visita a la casa. Gracias!

2 comentários:

  1. que material foi esse usado pra fazer o piso do mesanino e a escada? saiu muito caro?

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  2. Olá, Matheus,

    No piso do mezanino, foi usado pinus tratado, com encaixe macho e fêmea. A madeira da escada, huuu,esqueci o nome!! Bem, de toda a casa, sem dúvida o que saiu mais caro foi essa parte de madeira. O pinus tratado, ainda sim é uma das madeiras mais baratas. u não saberia te dizer qto ficou só o mezanino e a escada, porque compramos tudo junto com a mesma pessoa: os postes de eucalipto usado, os caibros, as tábuas de pinus para fazer a estrutura do telhado e mezanino e a madeira da escada. Todo o material saiu cerca de 20mil reais em 2012. A casa tem cerca de 180m². Espero ter ajudado.

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